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Audição saudável e mente saudável: a relação entre perda auditiva e demências

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Audição saudável e mente saudável: a relação entre perda auditiva e demências.

Você sabia que manter a audição em dia também pode ajudar a proteger a saúde do seu cérebro? Cada vez mais estudos vêm mostrando que existe uma relação direta entre a perda auditiva não tratada e o risco aumentado de desenvolver demências, como o Alzheimer.

Manter uma audição saudável é fundamental não apenas para ouvir melhor, mas também para proteger a saúde do cérebro. Estudos recentes têm demonstrado que a perda auditiva não tratada está associada a um risco aumentado para o desenvolvimento de demências, como o Alzheimer. Com a perda auditiva, o cérebro precisa fazer um esforço muito maior para entender o que está sendo falado. Esse “trabalho extra” constante gera sobrecarga cognitiva. Além disso, quando não conseguimos ouvir direito, muitas vezes nos isolamos socialmente, deixamos de participar de conversas, evitamos encontros e atividades em grupo. Esse isolamento é um dos principais fatores de risco para o declínio cognitivo. Conversas, encontros e atividades em grupo são situações essenciais para estimular a memória, o raciocínio e outras funções cognitivas.

A estimulação sonora é uma das formas de manter o cérebro ativo e em funcionamento, por isso ouvir bem significa manter diversas áreas cerebrais em constante exercício. O uso de aparelhos auditivos contribui diretamente com essa estimulação, devolvendo ao cérebro os sons do ambiente de forma natural e reduzindo o esforço mental empregado para compreender a fala. Essa melhora auditiva favorece a socialização, o bem-estar emocional e a qualidade de vida, além de ser considerada uma maneira eficaz de reduzir o risco de declínio cognitivo ao longo dos anos.

Segundo relatórios internacionais, como o da Lancet Commission on Dementia Prevention, a perda auditiva não tratada na meia-idade é apontada como o principal fator de risco modificável para demências. Isso significa que, entre os vários fatores de risco que podemos controlar ao longo da vida (como sedentarismo, hipertensão, diabetes ou tabagismo), a audição é um dos mais importantes, e mais facilmente tratáveis!

A boa notícia é que tratar a perda auditiva com aparelhos auditivos ajuda a reduzir o risco de demência. Ao melhorar a entrada de sons naturais, os aparelhos devolvem ao cérebro os estímulos sonoros de que ele precisa para se manter ativo e saudável. Isso significa que cuidar da audição é uma estratégia acessível e poderosa para manter o cérebro saudável. Na Life Aparelhos Auditivos, oferecemos tecnologias avançadas e acompanhamento especializado para garantir que cada paciente volte a ouvir bem com conforto e segurança. Afinal, audição saudável é sinônimo de mente saudável e da capacidade de se comunicar, interagir e participar plenamente da vida é essencial para o envelhecimento com autonomia e saúde.

Referências:

Livingston, G., Huntley, J., Sommerlad, A., Ames, D., Ballard, C., Banerjee, S., ... & Mukadam, N. (2024). Dementia prevention, intervention, and care: 2024 report of the Lancet standing commission. The Lancet, 404(10452), 572–628. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(24)01296-0

Myrstad, C., Engdahl, B. L., Costafreda, S. G., Krokstad, S., Lin, F., Livingston, G., Strand, B. H., Øhre, B., & Selbæk, G. (2023). Hearing impairment and risk of dementia in The HUNT Study (HUNT4 70+): a Norwegian cohort study. EClinicalMedicine, 66, 102319. https://doi.org/10.1016/j.eclinm.2023.102319

Yu, R. C., Proctor, D., Soni, J., Pikett, L., Livingston, G., Lewis, G., Schilder, A., Bamiou, D., Mandavia, R., Omar, R., Pavlou, M., Lin, F., Goman, A. M., & Gonzalez, S. C. (2024). Adult-onset hearing loss and incident cognitive impairment and dementia - A systematic review and meta-analysis of cohort studies. Ageing research reviews, 98, 102346. https://doi.org/10.1016/j.arr.2024.102346

Lin, F. R., Metter, E. J., O'Brien, R. J., Resnick, S. M., Zonderman, A. B., & Ferrucci, L. (2011). Hearing loss and incident dementia. Archives of neurology, 68(2), 214–220. https://doi.org/10.1001/archneurol.2010.362